O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas no mundo. Mesmo com tanta abundância, apenas 24,1% da população consome os quatrocentos gramas de vegetais por dia recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Muita gente culpa a ausência de tempo na escassez de bananas, laranjas e maçãs na dieta. E até apresenta com intenção de identificar que, na correria, é mais fácil estocar biscoitos na gaveta do escritório.

Mas domina o que assim como não amassa, não deve descascar e dura um tempão? Os frutos desidratadas. Pois é, além de não ficarem devendo nadinha em praticidade, delícias como a uva e a banana pela versão passa são bem-vindas à saúde. “Elas mantêm os nutrientes e as fibras das frutas frescas”, justifica a nutricionista clínica Luisa Simas, de Curitiba. Na verdade, em certos estilos, os tipos secos se mostram até mais vantajosos. Só que esse está afastado de ser o único motivo para investir nas frutas de aparência enrugada. “Diversos estudos evidenciam uma ligação entre esses alimentos e o acrescento de antioxidantes no sangue”, conta o químico Joe Vinson, pesquisador da Universidade de Scranton, nos Estados unidos.

Aliás, numa experiência com 20 frutas, o expert viu que em 100 gramas das versões secas há bem mais desses ingredientes do que pela mesma proporção dos alimentos frescos. Não custa recordar que os antioxidantes nos defendem dos temerários radicais livres, moléculas que, em exagero, patrocinam uma série de encrencas – de doenças cardíacas a câncer.

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Não são somente fibras, antioxidantes, vitaminas e minerais que ficam acumulados nas frutas secas. O açúcar também vem aos montes. “Por isto, elas são bem mais calóricas que as versões frescas”, avisa Luisa. Enquanto uma maçã exibe 64 calorias, uma xícara dela desidratada chega a 104. Na pera, a história segue a mesma linha: 60 calorias de uma unidade in natura contra 144 de uma xícara da fruta seca.

Para piorar, tamanha facilidade nos deixa tentados a comer além da conta. Não caia nesta arapuca. Segundo nutricionistas, o melhor é enquadrar o damasco seco a 4 unidades por dia. A uva-passa não necessita extrapassar as duas colheres de sopa. E duas bananas desidratadas ou cinco unidades de ameixa seca prontamente estão de excelente tamanho.

Essa recomendação é essencial pros diabéticos, que de imediato não se dão bem com os picos de glicose no sangue. Pessoas com esteatose hepática, defeito marcado pela presença de gordura no fígado, bem como necessitam ficar espertos. Isso visto que o exagero de açúcar acaba convertido em depósito gorduroso no órgão. Nesses casos, é legal associar a fruta seca com uma referência de proteína, como o iogurte natural, ou com castanhas, redutos de gorduras boas – táticas que atenuam os efeitos do açúcar.

“Aí, a absorção da glicose se torna mais lenta”, esclarece Luisa. “O diabético podes consumir até meia xícara de fruta seca diariamente, desde que controle a glicemia”, completa a nutricionista Lara Natacci, de São Paulo. Como você pode perceber, murchamos cada desculpa pra não botar as frutas na rotina. Fresca, ela neste instante é campeã em potássio: Cem gramas carregam 358 miligramas do mineral.

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